sábado, 3 de março de 2018

As ”Primaveras Arabes”, suas principais consequências


O Médio Oriente e Norte de África têm sido desde sempre, mas de forma mais acentuada após o final da Segunda Guerra Mundial, palco de constantes conflitos regionais a maioria deles resultado das interferências de interesses estrangeiros numa região já por si instável devido à fragmentação étnica, tribal, e religiosa. A hipocrisia da política das potências do mundo atual, e a avidez pelos recursos económicos da região nomeadamente os hidrocarbonetos, tem conduzidos à repetição sucessiva dos mesmos erros históricos que transformaram a região num barril de pólvora dominada por regimes totalitários, muitas vezes sanguinários que vão sendo apoiados ou ostracizados à medida que se submetem ou não aos interesses vigentes. Exemplo disso, são países como o Iraque, e a Líbia, anteriormente sub regimes totalitários, são hoje estados fragmentados onde grupos armados combatem entre si pelo poder, ou a Síria onde o Governo totalitário leva a cabo uma luta de vida ou morte pala manutenção do poder contra grupos rebeldes ou terroristas apoiados por diversos estados com diferentes interesses na região.

Para melhor entender o que se passa naquela região encontrei um excelente artigo que analisa de forma clara a complexidade política da região num contexto atual e histórico, tendo como ponto de partida a chamada Primavera Árabe.

Tomo a liberdade de transcrever integralmente o artigo da autoria do Coronel Nuno Miguel Pascoal Dias Pereira da Silva, intitulado "AS ”PRIMAVERAS ÁRABES”, SUAS PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS, E A POLÍTICA EUROPEIA DE VIZINHANÇA"publicado no site da Revista Militar em Novembro de 2014:

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Sobre os bancos...

«Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que o levantamento dos Exércitos. Se o povo americano alguma vez permitir que bancos privados controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela inflação, depois pela deflação, os bancos e as empresas que crescerão à volta dos bancos despojarão o povo de toda a propriedade, até os seus filhos acordarem sem abrigo no continente que os seus pais conquistaram.»
Citação atribuída a Thomas Jefferson, advogado, 
político, terceiro Presidente dos Estados Unidos da América, 
nascido em 13 de Abril de 1743 e que o terá proferido em 1806. (*)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Poema em linha reta



«Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

domingo, 18 de dezembro de 2016

O mundo que criámos

Por vezes encontramos textos reveladores de que ainda há homens lúcidos, capazes de olhar para o mundo que nos rodeia, que todos construimos, e com um espírito critico reconhecerem as suas virtudes, mas também, sem rodeios, apontarem os seus maiores vícios e vicissitudes. 
No mundo de hoje, cultiva-se um imediatismo bacoco e inútil, a luta argumentativa perfeitamente estéril, explora-se de foma abusiva a emoção humana em detrimento da racionalidade e do conhecimento. Nada (ou muito pouco) é construido de forma duradoura !
O que estamos a fazer ao mundo que nos foi confiado ?
Que legado estamos a deixar aos nossos filhos ? 

O texto que abaixo transcrevo, escrito por António Barreto, descreve "O Mundo que criámos", na prespectiva do autor, que subscrevo em aboluto:

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Invictus

Quando a vida nos corre mal e por vezes temos vontade de desistir, ou descarregar nos outros as nossa frustrações, é por vezes reconfortante saber que outros passam por dificuldades piores que as nossas sem nunca desistir. Necessitamos de algo inspirador que nos ajude perante as dificuldades e agruras da vida.
Eis, um pequeno mas muito forte poema, escrito no Séc. XIX por William Ernest Henley e que terá inspirado Nelson Mandela a resistir aos longos anos de cativeiro na África do Sul, aqui pela voz de Morgan Freaman, num excerto do filme «Invictus» de Clint Eastwood:



sábado, 10 de setembro de 2016

O que não foi dito sobre a Libia antes da sua queda e "desaparecimento"

I - FOSSE KADDAFI O BIZARRO, O DITADOR ENTRE OUTROS PREDICADOS, NENHUM DELES LOUVAVEL, A ONU CONSTATOU EM 2007 QUE A LÍBIA TINHA:


  1. Maior Indice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África (até hoje é maior que o do Brasil);
  2. Ensino gratuito até à Universidade;
  3. 10% dos alunos universitários estudavam na Europa, EUA, tudo pago;
  4. Ao casar, o casal recebia até 50.000 US$ para montar casa;
  5. Sistema médico gratuito, rivalizando com os europeus. Equipamentos de última geração, etc...;
  6. Empréstimos pelo banco estatal sem juros;
  7. Inaugurado em 2007, o maior sistema de irrigação do mundo, vem tornando o deserto (95% da Líbia) em fazendas produtoras de alimentos.;

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Eu conheço um país


Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade mundial de recém-nascidos, melhor que a média da UE.

Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.

Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus.